segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Gelinho

Pela primeira vez na vida decidi fazer o tal gelinho nas unhas!


Por um lado está bonitinho, por outro, estava à espera de outra coisa!

domingo, 29 de dezembro de 2013

Rescaldo e previsões

Tenho que tirar uns minutos/horas para fazer o meu habitual rescaldo e previsões/promessas para 2014.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Uns dizem...

... que devem ser cães.
Eu acho que devo ser formiga.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A primeira vez no cinema

Hoje, as minhas feijocas foram pela primeira vez ao cinema!
Como seria de esperar, a I. ficou completamente vidrada e a S. portou-se muitíssimo bem, só houve uma altura em que quis vir para o meu colo, mas sem stress.

Tudo teria sido perfeito, se o meu genro, por parte da S., não tivesse caído durante o intervalo do filme, ferido o lábio e ficado com um inchaço e hematoma na testa, o que o levou ao hospital. Coitadinho do meu A. O que vale é que os pais têm um enorme sangue frio e calma nestas situações. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Terapia da fala

Hoje foi a primeira consulta da minha I.
Foi cansativo. Parece-me que pedir hora e meia de concentração a uma criança com esta idade é excessivo. Gostava de ter saído de lá com total confiança na terapeuta. Isso não aconteceu. Vou dar tempo, quem sabe.
Definitivamente, a luta da minha I (e minha, e de todos os que a rodeiam) a partir de hoje tem dois nomes:
C e G.

sábado, 26 de outubro de 2013

Congresso Álvaro Cunhal ou Metas de aprendizagem?

Mesmo local, mas portas distintas.


Parece-me que, pelo menos, na parte da manhã optei pela porta errada!

Há pessoas que deviam estar caladinhas. Falar sobre Oralidade sem sequer ter um pingo de oratória é duro!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Adições


Há pessoas que não podem ver:
- uma camisola e vão logo comprar;
- umas calças e vão logo comprar;
- um verniz e vão logo comprar; 
- bijuteria e vão logo comprar;
um computador, telemóvel, ipad, etc e vão logo comprar;
- etc, etc, etc...
... eu é livros!
Antigamente, comprava-os para mim, entretanto o dinheiro foi escasseando e comecei a racionar e arranjar motivos mais do que suficientes para resistir à tentação, afinal, tenho tantos livros em casa que ainda não lhes pus os olhos em cima, uns porque nem por isso gosto do autor, outros porque a história não me parece interessante, outros porque ainda não estou preparada para isso, outros porque são clássicos, que toda a gente leu, e eu fujo dos clássicos como do Diabo, outros porque simplesmente não me apetece, outros porque nem sei...
Agora a situação agravou-se.
Dinheiro não há, mas esta adição atingiu o expoente máximo com os livros que compro para as minhas feijocas. Entendi que elas tinham que ter uma biblioteca de "uso diário" e uma de "uso controlado" e... estraguei tudo. Neste momento, não há uma vez que não entre numa livraria, num supermercado, no raio que me parta, e não compre um livro para a biblioteca de "uso controlado". Ainda hoje comprei dois, dois, dois, não me bastava um, comprei dois, dois, e depois quando olhei para a conta achei alguma coisa estava errada!
Vou à falência.
Definitivamente sou uma books addited (será que é assim que se escreve?)!

domingo, 13 de outubro de 2013

É urgente

... fazer umas limpezas na minha vida.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

40

Há muito que não fazia uma destas. Desde a Rainha Margot. Ainda andava na faculdade. Há quanto tempo foi? Talvez uns 20 anos. 20... 20? 20.
Dessa vez também fui sozinha ao cinema. Ao Mundial. Sala mítica. (Hoje desci de nível.)
Também dessa vez fiquei dentro da sala durante o intervalo a escrever. Há 20 anos (20? 20!) estava petrificada pelo encanto da densidade dramática do filme.
Hoje, decidi ter um tempo para mim.
Hoje, especialmente hoje, considerei que merecia duas horas para mim.
Decidi que hoje os actores tinham que estar comigo. Fazer parte do meu dia.
Hoje, merecia um tempo para estar sozinha a ver aquilo que me enche sempre.
Não podia escolher outro filme que não este - A Gaiola Dourada - Portugal no seu íntimo e no seu melhor. Maravilhoso.


Que bom! Foi tão bom! Tão apaziguador! O silêncio. O tempo. Só. Nada.


Parabéns a mim!

domingo, 29 de setembro de 2013

Mensagens subliminares no ato eleitoral

Já fui votar.
Tal como tinha decidido escrevi nos três boletins "Ó Portugal, hoje és nevoeiro.../É a hora!" Fernando Pessoa, mas o importante nem é isso.

Logo de manhã, expliquei às minhas feijocas onde íamos e a importância daquilo que iríamos fazer. Depois da explicação, a S. decidiu vestir o fato de palhaça que usou no Carnaval passado e fomos votar nestes preparos!

Fomos, portanto, a atração daquela mesa de voto, não só pelo tempo que demorei a escrever nos três boletins, o que não é muito habitual, mas essencialmente porque havia uma miúda vestida de palhaça que se mostrava a todos expressando assim a sua opinião inocente em relação a isto!

Brilhante, minha S., brilhante!

Eleições autárquicas

Acabei de decidir o que vou fazer amanhã nos meus boletins de voto!

NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!
Fernando Pessoa

Votar nulo estava decidido, só estava na dúvida entre escrever nos boletins "Falta cumprir-se Portugal!" ou "Ó Portugal, hoje és nevoeiro.../É a hora!", por isso, hoje, depois de assistir a uma performance de um amigo, decidi perguntar à audiência qual a melhor frase (ou seja, fiz uma espécie de votação, apropriado, não? sem eles saberem qual o objetivo!). Escolheram a segunda opção e então revelei-lhes o intuito.

Ficou decidido.

Amanhã escreverei "Ó Portugal, hoje és nevoeiro.../É a hora!" - será o meu protesto.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

De volta...

... à vida louca e à falta de tempo!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Consulta dos 4 anos

I. - 111 cm; 17 kg.
S. - 106 cm; 16 kg.

Estão gigantes, portanto!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O teatro e a S.

A minha S. está sempre a dizer que não gosta de teatro e que não quer ver teatro, mas todas as noites faz teatro antes de se ir deitar.
Não estou a ironizar, estou a falar muito a sério. Vai para o quarto  e apresenta uma peça. Ultimamente têm sido exercícios de expressão dramática.
Delicioso!

domingo, 8 de setembro de 2013

Ida ao McDonald's

Algum dia tinha que ser (ou não!)! Foi hoje!




Não me parece que voltemos tão cedo, porque do que elas gostaram mesmo foi do brinde e não tanto da comida!

domingo, 25 de agosto de 2013

Parabéns às feijocas!

Foi hoje há 4 anos atrás.

Parabéns minhas malucas-reguilas-doces-sensíveis-refilonas-desordeiras-cúmplices-protetoras-amigas-confidentes-rebeldes-intuitivas-amores-perspicazes-lunáticas-minhas/do-mundo.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Férias

a caminho!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Escrever


 
"... é transformar a dor em beleza..." - Pedro Paixão

Atitudes bonitas


Hoje, depois da piscina, dei-lhes um gelado. De repente, quase no final, a I. deixou cair o seu no chão e a S. empoleirou-se imediatamente sobre a mesa e disse:
- Toma, I., queres?
E partilharam o resto do gelado da S.!

Fiquei tão orgulhosa!


(Não, isto nem sempre acontece! Duvido que a S. tivesse esta reação se fosse com fruta!)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

27-03-1970 - 02-07-1991

Já se passaram vinte e dois anos.
Como sempre, fui visitar a pedra fria onde moras agora distante.
Sou a viúva antes de tempo que suscita olhares inquietos e intrigados.
Cada vez estou menos tempo.
Hoje, as lágrimas não caíram.
Estás Liberto.
Em Paz.

Morango-Serra

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Ponto de rebuçado

Queria tanto escrever.
Preciso tanto de escrever.
Mas não consigo juntar as letras todas.

















Não vejo luz.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ciclos

Há dias em que te sinto perto...










... e inesperadamente as teclas falam.

Joana Cato

Três vidas

A melancolia começa a apertar.

E depois, o que é que acontece?

Fico sempre assim...

Faltam apenas três vidas!

Fim!

domingo, 4 de agosto de 2013

É isto

Não falar.






Dormir.






Silêncio.







Falta de humildade.







Incapacidade de autoanálise.






Inexistência de reflexão.





Tenho vontade de gritar.




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Férias - dia 1

Hoje é o primeiro dia oficial de férias.

Relatório:
- a praia correu bem!

- o quarto transformou-se em feira por duas ou três vezes.
- a I. decidiu pegar na tesoura e cortar o cabelo (situação recorrente).
- houve protetor espalhado no chão do quarto.
- o pedal do caixote do lixo do quarto foi partido.
- saltos e danças em cima da cama, primeiro no meu quarto e depois no delas.
- o drama do pepino ao jantar.
- a sessão de fisioterapia e as tentativas de abrir a porta, saltar para a marquesa, estragar o puzzle emprestado, e nem sei mais.

Conclusões finais:
- Houve gritos a mais e três palmadas no rabo na I. e duas na S.
- Vou dar em doida!
Tragam o colete de forças.


(Talvez a solução possa ser passar o dia inteiro na praia, desde o raiar do sol até à noitinha!)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Feira de Carcavelos


Pela primeira vez na vida, fui à feira de Carcavelos! É fenomenal! Comprei dois vestidos por 3,5€!!! Já tinha tantas saudades dos meus ciganitos!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Elogios preciosos

 


E se de repente, um desconhecido nos mandar uma mensagem privada no facebook com elogios de encher a alma?

Ultimamente só oiço "A ti não é preciso dizer nada!", como se fosse certo o que para mim é na verdade uma eterna incógnita. O esforço, a persistência, o amor, a vida que damos às coisas não é sinónimo de sermos bons e eu preciso de saber a real opinião dos outros. Se soubessem a minha insegurança... se soubessem como o fantasma do "Fazes sempre a mesma coisa!" me atormenta... se soubessem como tenho sempre dúvidas... por isso, ao ler aquela mensagem vinda de um desconhecido fiquei radiante, voltei a acreditar que ainda não sou pesada "lá-em-cima" e que ainda é possível fazer mais um bocadinho... uma mulher feliz, talvez, para variar.

Estava a precisar tanto disto!

Obrigada, desconhecido P.G.! (Ele está tão longe de imaginar o que provocou!)

M.F.S.N.

Compras na Zara!!!

*PALA FIVELAS TRACK 
Há séculos que não entrava na Zara!
Ontem, olhei para a porta e pensei "Há tanto tempo que não entro aqui... deixa lá bisbilhotar!" e não é que acabei por me apaixonar imediatamente por umas sandálias? Em saldo, ainda por cima? Já cá cantam! Agora é esperar que esta MERDA do IMOBILIZADOR se vá embora de uma vez por todas para as poder calçar!


*Não foram estas, mas são parecidas

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Expressões que podemos questionar!

Diz-se:
- "Dourada grelhada"
- "Linguado grelhado"
- "Costeleta de novilho grelhada"
- "Bife grelhado"
e por aí fora... então, por que motivo se diz "Frango assado" e não "Frango grelhado"?

Hoje lembrei-me desta!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Impressões que se formam

Eu tenho um problema. E é grave.
Se fizesse um inquérito a algumas pessoas que me conhecem de contextos diferentes, mas escolhendo-as ao acaso, as impressões que elas têm de mim seriam completamente díspares. Isto por si só não é assustador. O que me dói é haver um grupo de pessoas que considera que tudo o que faço ou digo é por mal ou porque sou do contra. E mais uma vez o que está por trás disto? A merda do poder e esse sentimento de inferioridade que não as larga.
Deixem-me.
Eu não quero nada.
O meu desejo é ser invisível.



P.S. - Quando eu souber estar calada e deixar que as coisas passem por mim sem lhes ligar nenhuma e sem tecer qualquer tipo de consideração serei muito mais feliz!

sábado, 13 de julho de 2013

Depeche Mode

Primeiro foi a crise que falou mais alto, depois foi o compromisso-amor-vida-sangue-m.f.s.n. que fala mais alto e que me impede de estar aí. "Mas sinto-[vos ardentes] na minha pele!" (adulteração de F-d-S de NV)

Começa a esta hora o espetáculo da banda da minha vida. A esta hora eu estarei noutros sapatos, com outra voz, outro olhar, outro sentir.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Andorinhas


Ontem, estava à janela e passou uma andorinha tão perto de mim que até ouvi o bater das suas asas.

LINDO!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Há coisas que me deixam triste

Há coisas que não percebo, não quero perceber.
Há responsabilidades que são nossas e que não podem ser partilhadas.
Há comprometimentos que têm que estar acima de outros.
Há vontades que se têm que sublimar.

Fico triste pelas ausências.
Fico triste pelo "aviso-de-obras".
Fico triste por aquilo-que-se-podia-fazer-e-não-se-faz.
Fico triste pela falta de entrega.
Fico triste pela incapacidade de ouvir.
Fico triste pela falta de humildade.

sábado, 6 de julho de 2013

Otite


in the house!

Há muito tempo que não tínhamos uma ida-relâmpago ao hospital, certo? Foi esta noite. Acabadinha de chegar. Diagnóstico da S. - Otite/Tímpano inflamado.

Nota de ínfima importância - "Se a criança estava com dores devia ter-lhe dado logo benuron ou brufen e depois então vinha para cá!" - adoro, adoro ouvir estes conselhos para automedicarmos os nossos filhos. Aliás, se eu lhe tivesse dado algum paracetamol, as dores teriam passado e já não ia a lado nenhum, não é? Adoro!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os espanhóis podem ser estúpidos, mas não são surdos!

Mas por que raio é que quando um espanhol pede uma indicação a um português, este desata a falar aos "altos berros" um espanholês na tentativa de ser percebido?
Eles podem ser burros, mas surdos não serão necessariamente! 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Evolução da S.


Hoje era dia de andar de cavalo.
A minha S. disse ontem que não queria, como, aliás, acontece sempre que há uma qualquer novidade.
Fiz o filme habitual na minha cabeça - "vai chegar lá, chora, grita, berra e talvez toque no cavalo!"

Surpresa das surpresas - quando cheguei à escola, ela correu para mim e disse "Mãe, não chorei e andei numa égua com a S.(educadora) a segurar-me a mão!". Fiquei tão feliz, mas tão feliz! Isto é uma evolução muito positiva!

Pode ser que agora ela aceda a ir ver-me!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lá em cima

Não consigo explicar por palavras.

Sentimento de plenitude.

Despojamento e entrega.

Ser eu-outro.

Vida.

Sangue.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

E os nervos...

... começam a apertar!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Fisioterapia

Já comecei a fisioterapia...
Já comecei a conduzir...
Já comecei a fazer a vida de todos os dias...
Hoje não parei...

Tenho o pé deste tamanho!

Estou a fazer gelo e com o pé elevado.
Tenho que ficar boa em dois tempos!

sábado, 22 de junho de 2013

Estado das coisas

Fui ao médico, fiquei sem muletas, mas com indicações para ter juízo (30 % de incapacidade - gostava de perceber como é que isto é calculado, mas enfim!).
Tenho que fazer 15 sessões de fisioterapia e voltar daqui a 3 semanas para ver o estado da situação.

O amor/paixão/prazer espera-me e o dever/obrigação/trabalho chama por mim.

Estarei de volta!



(Mas hoje dói-me a porcaria do pé, parece que é de propósito!)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O medo que assola aqueles que estão no poder


Odeio o poder, não quero ter poder, nunca quis. Já me livrei do poder.
Não quero passar por cima de ninguém, mas não me podem pedir para não pensar sobre as coisas, nem me podem passar por parva.

Se tudo foi falado individualmente e se todas conhecem as informações, então não me podem acusar de expor o desconhecido.

O problema que se coloca ficou bem enunciado logo no início. Quando há necessidade de "puxar dos galões" isso só significa que o tormento é o receio da fragilidade do cargo que se possui, o terror atroz de haver a possibilidade de alguém poder pensar melhor ou fazer melhor do que o próprio chefe e todos perceberem isso, o que pode resultar numa transferência de posto.

Que fique claro - Não quero ter poder, nunca quis ter poder, já me livrei do poder, odeio o poder.

terça-feira, 18 de junho de 2013

De perna estendida

E cá estou eu, de perna estendida... fartinha, fartinha!




Adenda - Logo agora que estou de baixa, é que me recrutaram para corrigir exames de 12ºano! É preciso ter azar! Sim, eu sou daquelas que gosta de corrigir Exames Nacionais. Desculpem lá qualquer coisinha!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Greve dos professores aos exames


São escandalosas as afirmações dos alunos que estou a ouvir na Sicnotícias! À exceção de uma miúda de Almada, todos os outros revelam uma ignorância incrível, um umbiguismo alarmante e uma total falta de noção da realidade.
Já ouvi "os professores querem é dinheiro", "a culpa é dos professores", "os exames já estavam marcados há muito tempo", etc, etc, etc.
Qualquer greve tem que "lesar" e, neste caso específico, isso nem chega a acontecer efetivamente. Esta greve faz-se exatamente a pensar nos alunos e na qualidade de ensino, os professores não estão contra os alunos, estão a favor deles e é por isso que escolheram este dia para se manifestar.
O aumento de carga horária para os professores, a mobilidade e o aumento de alunos por turma só prejudicam o ensino em Portugal, portanto a culpa só pode ser das medidas governamentais para o ensino. O Estado não consegue compreender que o ensino é feito por e com pessoas e que essas pessoas não são números. Se tivermos trinta alunos (ou mais) dentro de uma sala de aula, é impossível fazer o acompanhamento personalizado que tantos precisam. Querer que os professores tenham uma maior carga horária é não perceber que a carga horária existente já é uma ilusão. Nenhum professor trabalha apenas trinta e cinco horas semanais. Eu não tenho noites, não tenho fins de semana, feriados, nada, tudo porque estou constantemente a preparar aulas, fazer fichas, fazer testes, corrigi-los, arranjar formas "acrobáticas" de interessar os alunos pelos conteúdos, etc, etc, etc. Quanto à mobilidade dos professores, isso só trará instabilidade no corpo docente, impedindo que as boas práticas de trabalho de pares pedagógicos e estratégias de escola deixem de existir, para além da desmotivação natural de qualquer pessoa que, de um momento para o outro, se vê desprovida da sua família e vida.
O exame de Português estará salvaguardado. Os alunos que não o fizeram hoje, fá-lo-ão brevemente, porque os alunos não serão prejudicados. A ideia peregrina de que o próximo exame será mais difícil não tem cabimento. Os exames estão feitos há bastante tempo, ninguém vai agora construir à pressa um terceiro exame. O grau de dificuldade será o mesmo que existe já entre a primeira e segunda chamada. 
O que me entristece é a falta de noção da realidade e de visão do outro.
Os alunos de hoje deviam pensar que o ensino continua para além deles e que se eles se queixam da qualidade de ensino, os que virão serão então uns verdadeiros coitados.
O Governo devia pensar um pouco mais nas pessoas e não só em Troikas e números. Se a sua grande bandeira são os Exames Nacionais, se considera que a qualidade de ensino passa pela existência destas provas, então, não pode aniquilar a qualidade da avaliação contínua, todo um ano letivo que serve para apreender e consolidar competências e conteúdos por forma a conseguir um bom desempenho nesses malfadados Exames Nacionais.
Os professores deviam conseguir passar melhor a informação, afinal, a opinião pública faz-se a partir daquilo que se ouve e, por vezes, nem sempre o que se ouve é o mais esclarecedor.
A sociedade em geral devia saber analisar a informação, sair do seu casulo, calçar os sapatos do outro e ponderar todas as coordenadas. Talvez tivessem outra opinião acerca dos professores.

sábado, 15 de junho de 2013

A importância das palavras

Já devia ter aprendido que as palavras têm um poder superior àquele que habitualmente lhes damos.

Quando escrevi este post escrevi e reescrevi a frase "... e se tropeço?", pensando que ao utilizar este verbo não o estava a fazer no seu sentido literal, mas sim metafórico e, de repente, no dia seguinte, o verbo apoderou-se da minha vida e literalmente aconteceu condenando-me a estar agora, aqui, de perna esticada com gelo no tornozelo para ver se curo isto depressa, porque não posso deixar de ser a M.F.E.S.N.

O cenário de há quatro anos não se pode repetir.

Nota - Agora até tenho medo de utilizar palavras!!! Talvez devesse estar caladinha

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Rotura de ligamentos


7h40 da manhã e de repente torço o pé, devido a um desnível no chão! Ouvi aquele som. Aquele que já tinha ouvido há um bons anos atrás quando parti o pé...
Ainda peguei no carro e fui trabalhar.
Às 10h30 fui para o "hospital do seguro". Saí de lá perto das 15h.
Diagnóstico final uma rotura de ligamentos no tornozelo com um ligeiro "deslocamento" do osso!
Nesta altura do campeonato, é simplesmente excelente! Não posso pôr o pé no chão, estou de canadianas e a fazer gelo, para além de ter que tomar uns anti-inflamatórios e ter que usar um imobilizador de tornozelos.

Ai!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

M.F.E.S.N.


Expectativas.





Peso.





Medo.





Não poder falhar.





... e se é tudo um engano?...



... e se tropeço?...

 
... e se afinal não sou aquilo que os outros acham que sou?...



Acho-me tão pequenina...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Entre dois mundos

Na vida, uma autêntica serva.

Lá em cima, uma rainha!



Está quase!

domingo, 26 de maio de 2013

Em plena época de loucura...

... o que me vai safando (mas cada vez menos) é o redbull, pipocas, batatas fritas, frutos secos, pastilhas (elásticas, entenda-se) e tudo o que houver para me manter acordada.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Duas vezes na mesma semana!!!

Agora, foi a vez do Infante! Dois elogios destes na mesma semana é para eu cair para o lado!

Obrigada, meus queridos. Estar convosco é uma honra! Só espero estar à altura das vossas expetativas e que tudo seja mágico.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Chegou a vez do patriarca

O dia 5 de outubro vai deixar de ser a romaria familiar, a frase "menina bonita, canta lá uma cantiga!" vai deixar de se ouvir, o abraço sentido vai deixar de ser dado e as confidências vão deixar de existir.


Chegou a vez do patriarca, o mais soberano, o mais calmo, o mais racional, o mais metódico, o mais conciliador, o mais amado.


Eu também sempre te adorei.

terça-feira, 7 de maio de 2013

E quando menos se espera...

recebe-se um daqueles elogios que achamos sempre que é demais, mas que sabem tão bem.

Obrigada, Conde!

Nem sonhas a insegurança que sinto sempre!

sábado, 4 de maio de 2013

OLX - afinal não é só com os outros!


Coloquei um anúncio há coisa de um mês na OLX e hoje, maravilha das maravilhas, vendi o artigo!
Estou radiante!
Até parece que ganhei o euromilhões!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

E no dia de hoje é obrigatório ouvir

Esta:

E esta.

Não podemos esquecer de ouvir e, principalmente, de agir!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quando um desconhecido diz "o que não deve"

Ficamos sem palavras, quando um "desconhecido" nos dá um conselho, vindo do nada, e toca exatamente naquele problema que nos consome.
A situação ainda se agrava mais, quando se faz um silêncio, fica toda a gente a olhar para nós e todos, mas todos mesmo, percebem pela transparência do nosso rosto que aquelas palavras foram punhais.




terça-feira, 23 de abril de 2013

Palavras que matam






cansaço





fracasso




(aliteração fatal)

domingo, 14 de abril de 2013

Porta fechada


Há portas que se fecham num momento em que nem conseguimos precisar, apenas sabemos que estão fechadas e que a chave para as trancar está em local incerto, mas a gritar por nós. Depois, uma parte de nós apazigua-se pela decisão tomada, embora a verbalização não seja fácil, já que a outra parte de nós sussurra o fracasso da jornada. Enquanto a porta não se trancar e se atirar a chave para um mar sem fundo, não se vive, sobrevive-se sem cor.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Roupa com nódoas*

 
Há nódoas que não saem da roupa e que me perturbam. Lavo e torno a lavar e a nódoa está sempre lá, imaculada. Se não gosto da roupa, é fácil, não visto, deito fora e não penso mais nisso. Mas se gosto da roupa, se acho que ainda a posso e devo vestir, se acho que ainda posso viver maravilhas com aquele trapinho, adoto duas posturas: ou visto a roupa mesmo com a nódoa, não me importando com aquilo que os outros possam pensar, afinal eu gosto da roupa e isso basta, ou faço umas alterações à indumentária, do género coser uns botões em cima da nódoa, tingir a roupa, colocar um lenço que a tape ou um casaco, enfim, invento. É claro que a nódoa está lá e provavelmente ficará para sempre, mas há sempre maneira de contornar a questão. 
Ninguém é perfeito. Todos temos e provocamos nódoas.  


* ou pequeno tratado sobre a mágoa
(latim vulgar *macella, diminutivo de macula, mancha, nódoa)

s. f.

1. Efeito de magoar.
2. Mancha ou nódoa resultante de contusão.
3. [Figurado]  Tristeza; desgosto; dor de alma; amargura.
4. Pêsame; condolência.  (Priberam, dicionário)
 
 
Sim, queridos, este é especialmente pensado em ti e em ti. Não precisava de dizer, pois não?

sábado, 6 de abril de 2013

Soltas das feijocas

Ontem, em pleno Pingo Doce, a I., ao ver uma certa senhora num dos corredores, grita:
- Olá senhora castanha!



Não sei se a senhora ouviu.
Apressei o passo e só lhe disse para ela se calar!



Acho que se houvesse um buraco enfiava-me nele.



Pensamento positivo da história - a rapariga não é daltónica.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Não fui feita para isto

A verdade é esta:
Não fui feita para festas.

Espero sobreviver a esta semana.

Mas por que motivo continuo a meter-me nisto?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dentes do siso

 
Com a minha idade (sim, já estou a ir para velha), os dentes do siso deveriam ter nascido há muito, no entanto, tal nunca aconteceu! (Talvez seja por isso que eu sou como sou!!! A sabedoria popular não diz que estes são os dentes do juízo?)


Na última ida ao dentista e após uma radiografia, o senhor-de-riso-histérico-e-que-não-para-de-falar-e-de-fazer-perguntas-enquanto-eu-estou-de-boca-aberta-e-não-lhe-posso-responder mostrou-me a dita radiografia e disse apenas:
- Espero que os seus sisos nunca queiram nascer!
De facto, a coisa está negra e o pior é que há dois dias que ando com uma dor bem no sítio do siso...
Até estou a tremer!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Contemplação - precisa-se


Preciso de momentos de contemplação.
Vir a esta praia.
Ficar assim.
Sentada.
Olhar o infinito.
Pensar no passado que não volta. Mesmo estas ondas que vão e vêm nunca são as mesmas. Há água que desiste da sua luta e fica na areia e a outra, a que volta para trás e vem novamente, transforma-se e encarna ondas diferentes.
Às vezes, penso que fiquei lá longe e que desconheço o caminho para o hoje. Não me sinto daqui. Ficaram tantas coisas por resolver. Continuei sempre a caminhar sem parar. O tempo aniquilou-me e eu deixei que ele me aniquilasse. Entrei neste rodopio sem pedir licença e sem paragens em estações e apeadeiros. A minha vida é um TGV (não aquele shot que tantas vezes consumi sem efeito nenhum, mas o comboio de alta velocidade que sem pensar chega a um destino que não se previu ou quis plenamente).
Às vezes, tenho medo de pensar. Quando penso, tudo é posto em causa e tenho medo das conclusões.
Não fiz tudo o que queria ter feito.
Não me dediquei a tudo o que me chamava.
Calei sempre o grito que hoje deixou de ter voz.
Ando por atalhos e colho migalhas daquilo que poderia ter sido e nada me contenta e nada me completa e nada me torna eu e nada é o que deveria ser e tudo é minado e apodrece.
Precisava tanto de vir a esta prai mais vezes.
Ficar assim.
Sentada.
Olhar o infinito.
Pensar no futuro.

27.março.2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

A minha tia Carlota


Hoje, a minha tia que foi avó faria anos.
A minha tia Carlota a quem eu dizia, desde miúda, que teria que ir ao meu casamento com um vestido até aos pés e uns brincos compridos.
A minha tia Carlota que fazia aquela torta maravilhosa e com quem nós brincávamos dizendo "a torta da Carlota"e ela ria (isto se não fosse o meu pai a dizer, nesse caso ela tinha sempre uma resposta pronta!).
A minha tia Carlota que era tesa, forte, inabalável, convicta.
A minha tia Carlota mal amada mas porto seguro de todos.
A minha tia Carlota que se enchesse um copo com água e não a bebesse toda guardava o resto para quando tivesse sede novamente.
A minha tia Carlota que aproveitava tudo e nada era deitado fora ou desperdiçado.
A minha tia Carlota que tinha galos e coelhos e pássaros e gatos.
A minha tia Carlota que fazia bolos amarelos por causa dos ovos postos naquele dia, e que fazia um arroz com chouriço como nunca comi.
A minha tia Carlota que tinha uma gargalhada inconfundível.
A minha tia Carlota que era uma MULHER de verdades, de certezas, de garra, de pulso.
A minha tia Carlota que sempre fez tudo, sozinha, sem ajuda.
A minha tia Carlota que nunca perdeu a consciência e foi sublime até ao fim.
A minha tia Carlota que esperou por mim para um último adeus.
A minha tia Carlota que nunca teve filhos mas que foi mãe e avó e tia e companheira e mulher e amiga e inspiração e exemplo.
A minha tia Carlota que nasceu no dia certo porque ela era vida e sangue e suor e lágrimas e riso e força e muita força.
A minha tia Carlota que continua a ser a matriarca que ninguém esquece.



Nota: Não foi de vestido comprido até aos pés nem de brincos compridos ao meu casamento, mas foi linda, digna, sublime, com a sua elegância de oitenta e muitos anos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

?



Se alguém encontrar por aí a pessoa que já fui, avise-me, que eu já não sei onde ela está...

segunda-feira, 18 de março de 2013









































Hoje, voltaste a habitar-me em sonho...
















... tão real...




















Onde andarás?













Joana Cato

sábado, 16 de março de 2013

Exames de 4ºano nos agrupamentos!!!

Não posso ficar calada a propósito desta notícia.
Os senhores dos gabinetes do Ministério da Educação não percebem mesmo nada disto! Estar sentado à frente de um computador, livros, artigos, etc, em nada se compara a estar em frente de crianças e jovens. Há uma coisa que se chama sensibilidade, bom senso e perceção da realidade.

O fator Exames é angustiante para os alunos. Saber que todo um processo de dois, três ou quatro anos irá ser avaliado em cento e vinte minutos é já suficientemente injusto. Se acrescermos a isso o facto dos alunos terem que se deslocar para outro estabelecimento de ensino, então todo o processo psicológico dos alunos vai sofrer e influenciar (ainda mais) negativamente os resultados obtidos.

Não tenho experiência com alunos do 4ºano, no entanto, sei o stress e nervosismo por que passam os alunos de 9º e 12º anos sempre que vão a Exame. Eles até podem saber as matérias, dominar os conteúdos, mas assim que chega o dia, estão tão nervosos que nem conseguem ler corretamente os enunciados e textos e cometem erros inexplicáveis. Pormenor - tudo isto acontece num espaço que lhes é familiar. A sua escola. Aquela que frequentaram durante X anos ou até uma vida. Os vigilantes são professores que, pelo menos, conhecem de vista e que, portanto, lhes dão algum conforto apenas pela sua presença.

Que cabeças são estas que querem exigir que crianças de 9 anos tenham que suportar todo o ambiente que se cria à volta de um Exame Nacional, com a agravante de terem que o realizar numa escola que não é a delas e com dois professores completamente desconhecidos?

Que mentes depravadas são estas que consideram um risco que os meninos sejam ajudados pelos professores vigilantes?

Esta falta de sensibilidade para com o aluno (o aluno que também é pessoa, lembram-se, o aluno é uma pessoa, com sentimentos, medos, angústias, alegrias, tristezas, é pessoa, é suscetível, é sensível, entra em stress e nervosismo rapidamente) e a falta de confiança nos professores deixa-me doida.

Esses senhores dos gabinetes não sabem o que é estar no terreno, não sabem como lidar com pessoas e acham que os Exames são a maravilha das maravilhas e que é com eles que melhoramos o ensino.

Enganam-se. Por causa dos Exames os conteúdos e competências não são melhor desenvolvidos, porque não há tempo, porque há que adestrar os alunos para uma tipologia fixa e tudo aquilo que eles poderiam ganhar na escola nunca chegam a vislumbrar sequer, porque o que interessa são os números. Mais uma vez falha a pessoa, falha a criatividade, falha a vida no ensino. Os alunos não gostam de matemática, nem de história, nem de português, porque os professores não podem viver, respirar os textos, saborear o poder das palavras, fazê-los voar e ser mais pessoa. Os professores têm que ser máquinas e os alunos têm que ser máquinas de debitar.

A pessoa fica sempre à margem. É triste.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Mazelas

Ontem, quando cheguei à escolinha e olhei para a cara da I. nem queria acreditar!


O nariz, a boca e o queixo estavam todos esfolados!
Quase chorei, só de imaginar a dor que ela teria sentido aquando da queda.
A irmã veio a correr contar o que se tinha passado e, claro, hipocondríaca como é, aproveitou para se queixar de um "dói-dói" que também tinha na perna, que doía muito e que não se via porque "é por dentro"!
Os factos, pelo que me disseram, são estes - ao que parece, estiveram a fazer o jogo dos sacos e a I. caiu e bateu com a cara no chão. Disseram que não chorou muito e que deixou desinfetar sem qualquer problema. Claro está que quando me viu, embora não tenha chorado, (ao contrário da S.-teatreira que simulou um choro devido à ferida "por dentro"-inexistente), fez aquela carinha de sofrimento de partir o coração.

Foi a primeira queda/ferida a sério. Ai!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Rabo quadrado

O rabo e a coluna doem descomunalmente.
Estou desde as 11h até agora sentada a corrigir testes (pausa de 30 minutos para almoço e das 17h30 às 21h para cumprir a função de mãe, função essa que nestas alturas é mesmo e só "função", sempre a pensar que não podem ficar doentes, nem podem custar a adormecer, nem podem chamar quarenta e sete vezes durante a noite, nem nada de nada, porque os testes e trabalho imperam, sempre).
O paraíso seria dizer que após todas estas horas tinha corrigido os 130 que me esperam... mas não... após esta maratona apenas 26 ficaram (quase) corrigidos (falta contar palavras e verificar um ou outro pormenor).
Foram aproximadamente 9 horas sentada a corrigir testes e apenas 26 estão (quase) corrigidos!?!?

E quem disser que os professores têm muitas férias e que não fazem nada e não percebem do que é que se queixam, só tenho uma coisa a dizer, não, afinal tenho duas...

Vão à merda e calcem os meus sapatinhos durante uma semana, uma semaninha apenas e vão ver que enlouquecem em três tempos!

Agora vou dormir, porque já não consigo ler nem decifrar caligrafias, porque me dói o corpo todo, porque amanhã é um dia duro, porque a noite passada foi de gritos, porque amanhã trarei mais 75 fichas para corrigir, e depois de amanhã mais 28 e 2ªfeira mais 27, porque estou a dar o tilt.



Bullying


Ontem, elas disseram-me que a educadora estava muito "chateada" com elas. Falaram de uma bandolete e do nome de uma das amiguinhas. Disseram que tinham estragado a bandolete. Foi uma conversa insistente e, por isso, disse-lhes que hoje falaria com a educadora para saber o que se tinha passado.


Mal cheguei, a educadora confirmou-me que estava muito zangada com elas e explicou-me. Ontem, o pai da tal amiguinha tinha dito que a miúda tinha pesadelos à noite e que não queria ir para a escola porque as minhas feijocas e a SB (comparsa desde sempre) lhe estavam sempre a bater! Sim, as três juntam-se e batem na outra.
Temos caso de bullying aos três anos.

Quando me queixo delas, tenho razão. Eu sei o calibre destas meninas.



Escuso de dizer que fiquei para morrer e que tive vontade de as trucidar.

Mas também não deixei de dizer, em forma de recado, que sempre que elas chegam a casa com a história de que esta ou aquela lhes bateu que elas devem dizer à educadora e não bater de volta. É que não são só elas que batem, elas também levam.(Não, não estou a desculpabilizar ninguém, mesmo por que estou a ver a cena das três em cima da outra, contudo, também não me agrada que elas recebam o rótulo.)

sexta-feira, 1 de março de 2013

Renovação do léxico


Se a utilização continuar frequente, como tem sido nos últimos dias, a minha I. vai conseguir que uma nova palavra seja incluída no léxico português:
- nadíssima.
A rapariga é inteligente, afinal, já domina a regra do grau superlativo absoluto sintético dos adjetivos (só não sabe que "nada" não é adjetivo, mas que importância isso tem se, na verdade, ela está a criar um recurso estilístico com evidente expressividade!?)

Talvez lhe possa ser atribuída, aos três anos de idade, a equivalência à licenciatura de Línguas e Literaturas Modernas variante de Estudos Portugueses, porque não?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Andar de bicicleta


Ontem foi a estreia na rua!
Levámos as bicicletas para um parque (semi)adequado (as curvas têm uma inclinação ligeiramente acentuada que provoca alguns danos...).
Andaram um bocadinho e passados cinco minutos estavam as duas no chão. A S. na estrada, melhor, na curva da estrada (ligeiramente acentuada), a I. na berma, mais concretamente, no meio das ervas.
Até nisto meu Deus! Uma cai e a outra passados 30 segundos, se tanto, cai também.
Oh sorte!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Como resolver questões de dinheiro aos 3 anos!


Hoje, a I. dizia-me:
-Mãe, tens que comprar uvas.
Olhei para ela e, como tantas outras vezes, expliquei-lhe que não me pode dizer "Tens que comprar", mas sim "Podes comprar", porque somos pobres e não temos dinheiro, logo, ela não pode achar que eu "tenho" que comprar.
Resposta pronta dela:
- Então, tu fazes uma coisa. Vais aos senhores que têm dinheiro e eles dão-te o dinheiro.

E esta, hein?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cansadinha

Sou sempre uma defensora da classe. Tento por tudo desculpar os erros alheios e tentar compreendê-los. Sou até capaz de camuflar a incompetência ou falta de profissionalismo de muitos... mas há um limite, bolas, e não me venham sacudir a água do capote.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O "eu" e o "outro"



Costumo dizer que o trauma da S. relativamente ao teatro vem desde o primeiro ano de vida, altura em que viu uma animação numa feira medieval que incluía um leproso que literalmente saltou para cima dela. Desde aí, a rapariga chora, grita, esperneia e nunca quer ver teatro. Ultimamente as coisas até estavam a melhorar, pensava eu, até que ontem estava a mostrar-lhe um trailler de uma peça antiga que fiz, tal como as fotografias. Foi o caos. Começou a chorar, aos berros, a dizer que estava lá outra pessoa, que me queriam fazer mal, etc, etc, etc.

Poderia dizer muitas coisas acerca disto, mas vou limitar-me a uma.

Quando olho para as minhas fotografias (ou filmagens) não me reconheço. Aquela não sou eu, é a outra, a personagem, com posturas, olhares, palavras, entoações, energias diferentes das minhas. Já me tiraram fotografias durante ensaios enquanto estava apenas a assistir e quando já estava a ensaiar e a diferença é claríssima. Nas primeiras reconheço-me, é a minha cara, sou eu mesmo, mas nas segundas é como se o "eu" não estivesse mais lá e é o "outro" que assume o poder. A verdade é que há uma transmutação.


A minha S. preocupa-me.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Árvores geneológicas


As árvores geneológicas das feijocas estão prontas para levar para a escolinha e não estão nada más! Quem diria que eu ia conseguir fazer estes trabalhos manuais com alguma graça, hum?

Do teatro

O teatro é sangue, suor, lágrimas, dor, vida, intensidade, garra, cumplicidade.
O teatro tem que ser visceral.





Estou triste. Queria ter sido arrebatada, aniquilada.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval da pequenada



As fatiotas estão compradas e surpreendem!

A I. quis o fato da Alice no país das maravilhas e a S. um fato de palhaço!!!



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Nem tudo é mau



Já é habitual chegar à escola das feijocas e receber queixas, ou porque não comeram o lanche, ou porque correm no corredor, ou porque estiveram nas poças de água, ou..., ou..., ou...

Ontem foi diferente!

Pelos vistos, a responsável da sala do CAF ficou surpreendida com a forma como a minha I. jogou o dominó! Segundo ela, a I. dominou o esquema e percebeu e jogou melhor do que os meninos mais velhos. Finalizou dizendo que ela era muito esperta!

Ena, ena, um elogio!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

F*d*-s*













Acabei de ver o meu saldo.













Estou em pânico.










Vai-me dar uma coisinha má.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Conversa hoje no carro




Já não sei porquê, vínhamos a falar de aniversários, até que eu lhes perguntei:
Eu - Então e como é que vocês querem o vosso bolo de aniversário?
S. - Com uma Kitty!
I. - Com o Homem Aranha. Eu gosto tanto do Homem Aranha, mamã!

Se ainda tivesse alguma dúvida acerca de quem é a Maria rapaz, hoje ficaria esclarecida!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Por estes dias

Já entrei na fase da loucura, não tenho tempo para nada, nada, absolutamente nada e estou a ficar doente.

Isto promete.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Virar para o lado e... adormecer




O despertador toca, melhor, os despertadores tocam e eu pressiono a tecla para mais 5 minutos. Daí a 5 minutos toca novamente e eu faço a mesma coisa e assim sucessivamente até chegar àquela hora em que não posso prolongar mais a minha estadia na cama.

Hoje foi diferente.

O despertador tocou, melhor, deve ter tocado e eu não ouvi nada, mas nada mesmo. Só acordei quando a S. entrou no quarto, ligou as luzes e me pediu para eu lhe ler uma história.

Pânico total! Já tinha passado uma hora desde que o despertador tocara!

Se eu hoje corri? Oh se corri!

Estou sempre a refilar que elas não me deixam dormir e olha, hoje a S. é que me safou! Toma, embrulha!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Bué da fixe




E não é que a I. hoje saiu-se com esta expressão? "Bué da fixe!"... três anos, meu Deus, três anos! Uma pessoa esforça-se desde que nascem para que elas falem corretamente e para que tenham um vasto vocabulário e é isto que ouvimos! Aiiiiiiiiiiiiiiii!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Foi ontem



Ontem foi o tal jantar.
Não consigo dizer se correu bem ou mal.
Há armaduras que permanecem, há conchas que teimam em não abrir - numa palavra - casmurrice.
Quero acreditar que, pelo menos, os fizemos pensar.


Agora vou ter que cumprir o prometido.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Estudo do FMI




Eu não percebo nada de finanças, de contas, enfim de números no geral (apesar de não ter sido daquelas alunas que enveredou por letras por ser uma nulidade a matemática, não, no meu caso, pura e simplesmente não gosto particularmente dos números, contas e por aí fora), mas parece-se que não é muito difícil chegar à conclusão que a aplicar-se este estudo do FMI que contempla mais cortes, mais reduções de salários, pensões, mais aumentos de taxas moderadoras, mais despedimentos, mais..., mais..., mais..., e menos..., menos..., menos..., e menos... cada vez as pessoas terão menos dinheiro para comprar seja o que for e se não houver dinheiro para comprar seja o que for, as empresas/indústrias/comércio/agricultura/etc vão falir e despedir mais pessoas e chegaremos ao caos ainda mais depressa.

Sou leiga no assunto, mas não me parece que consigamos sair desta assim.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Jesus a apagar as velas




Fui buscá-las à hora do costume e já no carro a I. teve esta conversa comigo:
I. - Mamã, pedi um relógio da Kitty ao Pai Natal.
Eu - Oh filha, mas o Natal já passou e para o próximo ainda falta muito tempo... Primeiro ainda tens que fazer anos.
I. - E a mana também, a mana faz comigo.
Eu - Sim, a mana faz no mesmo dia que tu, vocês nasceram juntas, não é?
I. - E o Jesus também.
Eu - (?) ... pois...
I. - Mamã, o Jesus já fez anos.
Eu - Pois foi, bebé.
I. - Mas eu não o vi a apagar as velas. Eu estava a dormir a sesta.
... e eu desatei a rir!...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A música do momento

 Esta é a música que as minhas feijocas cantam no momento! Entram no carro e dizem: "Mamã põe a nossa música!" e repeat, repeat, repeat.




Sábado à noite não sou tão só
Somente só
A sós contigo assim
E sei dos teus erros
Os meus e os teus
Os teus e os meus amores que não conheci

Parasse a vida
Um passo atrás
Quis-me capaz
Dos erros renascer em ti

E se inventado, o teu sorriso for
Fui inventor
Criei o paraíso assim

Algo me diz que há mais amor aqui
Lá fora só menti
Eu já fui de cool por aí
Somente só, só minto só
Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir...
E se perder vou tentar esquecer-me de vez, conto até três
Se quiser ser feliz...

Se há tulipas
No teu jardim
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor
Meu amor eu sou tudo aqui...

Sábado à noite não sou tão só
Somente só
A sós contigo assim
Não sou tão só, somente só