quinta-feira, 25 de abril de 2013

E no dia de hoje é obrigatório ouvir

Esta:

E esta.

Não podemos esquecer de ouvir e, principalmente, de agir!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quando um desconhecido diz "o que não deve"

Ficamos sem palavras, quando um "desconhecido" nos dá um conselho, vindo do nada, e toca exatamente naquele problema que nos consome.
A situação ainda se agrava mais, quando se faz um silêncio, fica toda a gente a olhar para nós e todos, mas todos mesmo, percebem pela transparência do nosso rosto que aquelas palavras foram punhais.




terça-feira, 23 de abril de 2013

Palavras que matam






cansaço





fracasso




(aliteração fatal)

domingo, 14 de abril de 2013

Porta fechada


Há portas que se fecham num momento em que nem conseguimos precisar, apenas sabemos que estão fechadas e que a chave para as trancar está em local incerto, mas a gritar por nós. Depois, uma parte de nós apazigua-se pela decisão tomada, embora a verbalização não seja fácil, já que a outra parte de nós sussurra o fracasso da jornada. Enquanto a porta não se trancar e se atirar a chave para um mar sem fundo, não se vive, sobrevive-se sem cor.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Roupa com nódoas*

 
Há nódoas que não saem da roupa e que me perturbam. Lavo e torno a lavar e a nódoa está sempre lá, imaculada. Se não gosto da roupa, é fácil, não visto, deito fora e não penso mais nisso. Mas se gosto da roupa, se acho que ainda a posso e devo vestir, se acho que ainda posso viver maravilhas com aquele trapinho, adoto duas posturas: ou visto a roupa mesmo com a nódoa, não me importando com aquilo que os outros possam pensar, afinal eu gosto da roupa e isso basta, ou faço umas alterações à indumentária, do género coser uns botões em cima da nódoa, tingir a roupa, colocar um lenço que a tape ou um casaco, enfim, invento. É claro que a nódoa está lá e provavelmente ficará para sempre, mas há sempre maneira de contornar a questão. 
Ninguém é perfeito. Todos temos e provocamos nódoas.  


* ou pequeno tratado sobre a mágoa
(latim vulgar *macella, diminutivo de macula, mancha, nódoa)

s. f.

1. Efeito de magoar.
2. Mancha ou nódoa resultante de contusão.
3. [Figurado]  Tristeza; desgosto; dor de alma; amargura.
4. Pêsame; condolência.  (Priberam, dicionário)
 
 
Sim, queridos, este é especialmente pensado em ti e em ti. Não precisava de dizer, pois não?

sábado, 6 de abril de 2013

Soltas das feijocas

Ontem, em pleno Pingo Doce, a I., ao ver uma certa senhora num dos corredores, grita:
- Olá senhora castanha!



Não sei se a senhora ouviu.
Apressei o passo e só lhe disse para ela se calar!



Acho que se houvesse um buraco enfiava-me nele.



Pensamento positivo da história - a rapariga não é daltónica.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Não fui feita para isto

A verdade é esta:
Não fui feita para festas.

Espero sobreviver a esta semana.

Mas por que motivo continuo a meter-me nisto?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dentes do siso

 
Com a minha idade (sim, já estou a ir para velha), os dentes do siso deveriam ter nascido há muito, no entanto, tal nunca aconteceu! (Talvez seja por isso que eu sou como sou!!! A sabedoria popular não diz que estes são os dentes do juízo?)


Na última ida ao dentista e após uma radiografia, o senhor-de-riso-histérico-e-que-não-para-de-falar-e-de-fazer-perguntas-enquanto-eu-estou-de-boca-aberta-e-não-lhe-posso-responder mostrou-me a dita radiografia e disse apenas:
- Espero que os seus sisos nunca queiram nascer!
De facto, a coisa está negra e o pior é que há dois dias que ando com uma dor bem no sítio do siso...
Até estou a tremer!